Tive o grato prazer de assistir ao início da relação entre Ana Corvo e Berger em Setembro de 1987. No final do Grande Prémio de Fórmula 1, a Ferrari realizou uma festa exclusiva no Frolic, a discoteca do emblemático Hotel Palácio do Estoril, patrocinada pela Real Companhia Velha. Nos convidados muitas pessoas bonitas e divertidas.
A princípio o grupo dos pilotos estava sentado numa mesa reservada. Da Ferrari: Michele Alboreto e Gerhard Berger (que tinha ficado em 2º, atrás de Alain Prost) e da Minardi, Alessandro Nannini. Três manequins (Ana Bastos, Ana Corvo e Ana Wilson) e a Miss Turismo do Rio de Janeiro, Gisela Pardete, vieram pedir-me se alguém as podia apresentar aos pilotos. Imaginam a cena? Como reagi ao ‘Não, não posso’ do jornalista desportivo a olhar cá para baixo como se eu fosse a madame duma casa de meninas!? Atravessei a discoteca com as 4 maravilhosas matulonas ‘My friends would like to talk to you’ e fiz questão com que se sentassem.
A noite ficou animada e pouco depois os convidados portugueses já estavam em alegre convívio com todos os estrangeiros. O mais bonito para mim era Robertino Rossellini. Eu tinha gostado imenso de ver nesse ano a Isabella Rossellini em Blue Velvet. Do 1º filho da Ingrid Bergman, só sabia da sua relação com Carolina de Mónaco em 1980-81 e que tinha a minha idade.
Já de madrugada a conversa improvável. O Berger tinha convidado a Ana Corvo para ir com eles para Barcelona. Nessa manhã de avião particular. Creio que entre as mulheres estávamos todas cheias de inveja. Em pouco tempo já se tinha resolvido o problema de mala e roupa. Assim a Ana nem teve ir a casa da mãe àquela hora.
A 27 de Setembro gostei de ver o Nigel Mansell ganhar o Grande prémio de F1 de Espanha. Durante anos segui curiosa o sucesso da Ana Corvo fora de Portugal. As suas duas filhas e de Berger, Heidi e Sara, herdaram a beleza e simpatia dos pais.