Antes de continuar com as estórias. Hoje foi um dia intenso. Logo de manhã o bilhete amoroso ‘Lembras-te no veleiro...?’ Escrito à mão... Querido, tenho de ir ao médico. ‘Continuamos amanhã’.
A caminho do centro de saúde passeei pelo meu antigo bairro da Epul Restelo. Fui ver a minha vizinha. Na altura da pandemia ‘O meu marido ia para a varanda, nem precisava de o chatear’. Eu tomava banho de sol em topless, mesmo ao lado.
Cheguei cedo à consulta. Estava-se tão bem com o ar condicionado. Chamaram-me antes da hora. O substituto da médica de família. Mão forte. A encaminhar-me para o gabinete 11. 11?!? É o meu número. Nasci a 11. E sempre rio a pôr a mão com os dedos em cornos... 11.
Durante a consulta tentei levar a sério. Mas o homem era do meu tipo. Ok, 50 anos? Idade entre as duas filhas. Dois dos homens que mais me satisfizeram sexualmente eram bem diferentes: mais baixos, estreitos, quase femininos, mas... Os que me fazem tesão são assim: altos (maiores que eu, nem é difícil), com alguma barriga (para o ir para lá e para cá), de mãos e pulsos largos (para agarrarem bem – como a avó Bernarda ensinou que era muito importante). Nem sempre corresponde, é ev@ginação..
Tive de rir à tarde com as mensagens privadas à minha publicação sobre a ida à consulta. Gente, tenho 70 anos. Será que isto alguma vez acalma? Espero que não. Vou tentar dormir. Fiquem bem.